terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Não dá para esconder que temos um filho pequeno...#1
Quando vamos ao bolso procurar moedas para facilitar o troco e sai... uma chupeta!
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Surpresa!
O amor não se mede pelas vezes que é invocado ou pelo número de beijos... O amor genuíno sente-se nas pontas dos dedos, no brilho nos olhos, na ânsia de nos termos. Mas eu, sendo sincera, gosto mais do amor expressivo, do amor que está em cada gesto, do amor dito, do amor nos actos.
Por isso amei a surpresa.
E um sincero obrigada à cúmplice Ana Melancia.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
O nosso amor faz-se melhor por quem temos por perto
Quem o escreveu é tão especial para nós que não posso deixar de o transcrever. Obrigada, minha querida Ana, porque o nosso amor faz-se melhor por quem temos por perto.
"A Ana e o Miguel fazem 5 anos de casados, a somar a 9 anos de namoro!
E eu fico tão feliz por eles! Fico genuinamente feliz por aqueles dois (três) que se amam, quase desde sempre. Desde que íamos à Queima, desde aquela altura que tínhamos borbulhas na cara, desde o tempo em que a Ana tinha um "Miguel" no cabelo.
E eles são fantásticos, em separado e em conjunto!
E por isso o Pedro sorri tanto... porque, do alto dos seus 10 meses, vive com a certeza de estar no meio de um amor que dura desde sempre e, ele sabe, que será para sempre."
Parabéns a vocês!"
"A Ana e o Miguel fazem 5 anos de casados, a somar a 9 anos de namoro!
E eu fico tão feliz por eles! Fico genuinamente feliz por aqueles dois (três) que se amam, quase desde sempre. Desde que íamos à Queima, desde aquela altura que tínhamos borbulhas na cara, desde o tempo em que a Ana tinha um "Miguel" no cabelo.
E eles são fantásticos, em separado e em conjunto!
E por isso o Pedro sorri tanto... porque, do alto dos seus 10 meses, vive com a certeza de estar no meio de um amor que dura desde sempre e, ele sabe, que será para sempre."
Parabéns a vocês!"
5 anos depois e...
Continuamos a cruzar os nossos caminhos
O Miguel no Estádio do Dragão. Eu na estação de metro do aeroporto. Estação deserta. Sapatos de “cinderela” a aventurarem-se pelos carris. Baliza aberta sem possibilidade de se falhar o golo. E depois, ao longe, o ruído ténue da chegada do metro. A paragem. E o destino? Surpreendentemente (ou não!): “Estádio do Dragão”.
Continuamos a equilibrar o que temos de menos bom com o nosso melhor
Segundo a meteorologia, foi o dia mais frio do ano. Nós tornámo-lo quente!
Continuamos a escolher as palavras mais certas para que nada fique por dizer
Vinicius de Moraes intitulou-o de “Soneto da Fidelidade”. No nosso casamento foi lido, mas o título, por lapso, foi adulterado para “Soneto da Felicidade”. Faz sentido…
Continuamos a conferir ao nosso amor algo próprio dos sonhos
Se alguma vez tivesse pedido, antes de casar, para ver um arco-íris à noite, o desejo ser-me-ia, certamente, negado.
Casámos e vimos um arco-íris prateado, único, numa noite de lua cheia em Iguaçu.
Depois disso, nenhum outro desejo pôde ser negado ao nosso amor. O último desejo chegou em Março e basta-nos, não precisaríamos de mais nada…
O Miguel no Estádio do Dragão. Eu na estação de metro do aeroporto. Estação deserta. Sapatos de “cinderela” a aventurarem-se pelos carris. Baliza aberta sem possibilidade de se falhar o golo. E depois, ao longe, o ruído ténue da chegada do metro. A paragem. E o destino? Surpreendentemente (ou não!): “Estádio do Dragão”.
Continuamos a equilibrar o que temos de menos bom com o nosso melhor
Segundo a meteorologia, foi o dia mais frio do ano. Nós tornámo-lo quente!
Continuamos a escolher as palavras mais certas para que nada fique por dizer
Vinicius de Moraes intitulou-o de “Soneto da Fidelidade”. No nosso casamento foi lido, mas o título, por lapso, foi adulterado para “Soneto da Felicidade”. Faz sentido…
Continuamos a conferir ao nosso amor algo próprio dos sonhos
Se alguma vez tivesse pedido, antes de casar, para ver um arco-íris à noite, o desejo ser-me-ia, certamente, negado.
Casámos e vimos um arco-íris prateado, único, numa noite de lua cheia em Iguaçu.
Depois disso, nenhum outro desejo pôde ser negado ao nosso amor. O último desejo chegou em Março e basta-nos, não precisaríamos de mais nada…
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Diagnóstico oftalmológico
No boletim de saúde infantil e juvenil a letra é algo imperceptível, mas não há dúvidas de que o pequeno não tem miopia, astigmatismo ou qualquer deficiência visual. Mas o que o oftalmologista pediátrico me disse foi "o menino tem uns olhos lindos, azuis, brilhantes, que vão ser a perdição de muitas meninas". Se foi o Sr.Dr. que disse, eu acredito!
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Os objectos que são mais do que isso
Não é a primeira vez que escrevo sobre isto, este assunto já deambulou por muitas conversas, mas merece um lugar também aqui.
Apercebi-me de que dou um valor acrescido a determinados objectos quando, poucos meses após o nascimento do Pedro, comprei uns brincos de pedra preta com a forma de um cavalo marinho por me fazerem lembrar o meu filho. Quando era mais pequenino, por ter um boneco que o embalava que era um cavalo marinho, por ser tão doce como o boneco, chamei-o de cavalo marinho.Chamei-o assim com todo o sentido tanto mais que é um animal singular pelo facto de os machos partilharem tão de perto a maternidade carregando os filhotes na barriga até ao nascimento. Por isso, quando vi os brincos, tive que os ter nas orelhas, por terem uma dimensão emocional que os torna únicos.
Fi-lo acreditando que vão ficar eternamente na família, não como mais um objecto, mas como um pedaço das nossas vidas. Dei por mim a imaginar a minha neta, orgulhando-se dos brincos pretos e a dizer "eram da minha avó, comprou-os num dia de saudades por lhe lembrarem o meu pai".
Depois disso, passei a tocar com mais frequência noutros objectos com igual dimensão, a pegar neles para me lembrar o que representam.
As minhas paredes enchem-se de quadros especiais, com um valor único, uns que fazem parte do meu passado, um passado que remonta mesmo a uma data anterior ao meu nascimento, outros que marcam o encantamento que vivi durante a gravidez.
Adorna um dos meus móveis um buda que o meu avô materno ofereceu à minha avó pouco antes de “retornarem” a Portugal após o 25 de Abril.
Sorrio sempre que coloco o primeiro colar de prata que o Miguel me ofereceu sem reparar que trazia um exactamente igual ao pescoço, comovo-me quando uso o colar de ónix lapidado da minha avó materna e orgulho-me de poder usar o anel de noivado da minha avó paterna.
Ousei usar no dia-a-dia o casaco com que a minha mãe cobriu os ombros no dia do seu casamento e senti-me linda.
Guardo religiosamente uma concha que o meu pai pintou em menino para oferecer à minha avó, mas que a mim me coube.
Tranquilizam-me as 3 as andorinhas brancas que moram no quarto do meu filho, duas na parede, em altos voos, outra mais frágil, resguardada num ninho de vidro.
E a andorinha preta que todos os dias me acompanha ao pequeno-almoço e ao jantar recorda-me que a mim (a nós) me (nos) coube uma amizade inigualável.
Apercebi-me de que dou um valor acrescido a determinados objectos quando, poucos meses após o nascimento do Pedro, comprei uns brincos de pedra preta com a forma de um cavalo marinho por me fazerem lembrar o meu filho. Quando era mais pequenino, por ter um boneco que o embalava que era um cavalo marinho, por ser tão doce como o boneco, chamei-o de cavalo marinho.Chamei-o assim com todo o sentido tanto mais que é um animal singular pelo facto de os machos partilharem tão de perto a maternidade carregando os filhotes na barriga até ao nascimento. Por isso, quando vi os brincos, tive que os ter nas orelhas, por terem uma dimensão emocional que os torna únicos.
Fi-lo acreditando que vão ficar eternamente na família, não como mais um objecto, mas como um pedaço das nossas vidas. Dei por mim a imaginar a minha neta, orgulhando-se dos brincos pretos e a dizer "eram da minha avó, comprou-os num dia de saudades por lhe lembrarem o meu pai".
Depois disso, passei a tocar com mais frequência noutros objectos com igual dimensão, a pegar neles para me lembrar o que representam.
As minhas paredes enchem-se de quadros especiais, com um valor único, uns que fazem parte do meu passado, um passado que remonta mesmo a uma data anterior ao meu nascimento, outros que marcam o encantamento que vivi durante a gravidez.
Adorna um dos meus móveis um buda que o meu avô materno ofereceu à minha avó pouco antes de “retornarem” a Portugal após o 25 de Abril.
Sorrio sempre que coloco o primeiro colar de prata que o Miguel me ofereceu sem reparar que trazia um exactamente igual ao pescoço, comovo-me quando uso o colar de ónix lapidado da minha avó materna e orgulho-me de poder usar o anel de noivado da minha avó paterna.
Ousei usar no dia-a-dia o casaco com que a minha mãe cobriu os ombros no dia do seu casamento e senti-me linda.
Guardo religiosamente uma concha que o meu pai pintou em menino para oferecer à minha avó, mas que a mim me coube.
Tranquilizam-me as 3 as andorinhas brancas que moram no quarto do meu filho, duas na parede, em altos voos, outra mais frágil, resguardada num ninho de vidro.
E a andorinha preta que todos os dias me acompanha ao pequeno-almoço e ao jantar recorda-me que a mim (a nós) me (nos) coube uma amizade inigualável.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Os capítulos dos meus amores
Habita a minha sala uma Ginkgo Biloba que já tinha sido moldada em bonsai mesmo antes de eu nascer. Foi a primeira a chegar, mesmo antes de mim e do Miguel, e depois de a conhecer sei que existiu para mim desde sempre, desde cada um dos capítulos dos meus amores.
O primeiro capítulo do meu amor chegou ao cair da noite, num dia de Inverno, quando pude tocar na minha mãe pela primeira vez, experimentar os seus beijos, respirar a ansiedade do meu pai por uma menina, ouvir o que tanto esta família me tem ensinado. Se tivesse uma forma, este capítulo não teria certamente a forma de uma folha da também chamada Nogueira do Japão. Talvez os meus pais a desconhecessem até e, das memórias mais antigas que guardo da minha infância, esse amor estaria desenhado numa rosa amarela.
Seguiram-se outros capítulos do amor: amizades que se entranharam de tal modo que parecem existir desde sempre, como se o mesmo sangue nos corresse pelas veias. Esse amor de irmãs sabe-me a morangos perdidos, a folhas de plátanos, a manjericão, sabe-me a tanto...
Quando guardei definitivamente o amor do Miguel para mim, escolhi uma rosa branca para lhe deixar à porta de casa dos pais, mesmo antes de um beijo ou de um abraço…
Só depois, pouco antes de casarmos, é que me apaixonei pela Ginkgo Biloba. A forma das suas folhas é irrepreensível por se assemelhar a um coração. Depois, por ter sobrevivido às explosões atómicas no Japão, simboliza a paz e a longevidade, a paz que quis para o meu lar, a longevidade que pedi para o meu amor.
Pedi e foi-me concedido.
Desse amor nasceu o meu amor maior, aquele amor que, por tão imenso, não cabe nem nas palavras mais certas, nem nas mais bonitas, nem nas mais poéticas. O amor de uma mãe por um filho.
Há um primeiro capítulo para cada um dos meus amores. Poderiam traduzir-se nas diferentes imagens que descrevi, mas não. Hoje condenso tudo na imagem da minha Ginkgo Biloba.
O primeiro capítulo do meu amor chegou ao cair da noite, num dia de Inverno, quando pude tocar na minha mãe pela primeira vez, experimentar os seus beijos, respirar a ansiedade do meu pai por uma menina, ouvir o que tanto esta família me tem ensinado. Se tivesse uma forma, este capítulo não teria certamente a forma de uma folha da também chamada Nogueira do Japão. Talvez os meus pais a desconhecessem até e, das memórias mais antigas que guardo da minha infância, esse amor estaria desenhado numa rosa amarela.
Seguiram-se outros capítulos do amor: amizades que se entranharam de tal modo que parecem existir desde sempre, como se o mesmo sangue nos corresse pelas veias. Esse amor de irmãs sabe-me a morangos perdidos, a folhas de plátanos, a manjericão, sabe-me a tanto...
Quando guardei definitivamente o amor do Miguel para mim, escolhi uma rosa branca para lhe deixar à porta de casa dos pais, mesmo antes de um beijo ou de um abraço…
Só depois, pouco antes de casarmos, é que me apaixonei pela Ginkgo Biloba. A forma das suas folhas é irrepreensível por se assemelhar a um coração. Depois, por ter sobrevivido às explosões atómicas no Japão, simboliza a paz e a longevidade, a paz que quis para o meu lar, a longevidade que pedi para o meu amor.
Pedi e foi-me concedido.
Desse amor nasceu o meu amor maior, aquele amor que, por tão imenso, não cabe nem nas palavras mais certas, nem nas mais bonitas, nem nas mais poéticas. O amor de uma mãe por um filho.
Há um primeiro capítulo para cada um dos meus amores. Poderiam traduzir-se nas diferentes imagens que descrevi, mas não. Hoje condenso tudo na imagem da minha Ginkgo Biloba.
Quando uma frase não nos sai da cabeça...
Sábado. 21 de Janeiro.
Dias de Inverno que me sabem a Verão, que terminam num jantar animado, música de risos, chocolate em sítios pouco convencionais e uma frase que não me sai da cabeça: "Não sei como não tens um blog..."
Já tenho. Está em fase de concepção. Quando fizer as "12 semanas" anuncio a boa nova.
Dias de Inverno que me sabem a Verão, que terminam num jantar animado, música de risos, chocolate em sítios pouco convencionais e uma frase que não me sai da cabeça: "Não sei como não tens um blog..."
Já tenho. Está em fase de concepção. Quando fizer as "12 semanas" anuncio a boa nova.
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