terça-feira, 28 de maio de 2013

Meu amor Miguel - II

Perguntei-te várias vezes porque é que me amavas. Perguntei-te várias vezes porque é que era eu a tua mulher e não outra. Fugias às respostas. Não és bom a escolher as palavras para dares um nome ao que sentes.
Mas isso era dantes, quando pensava que tudo tinha que ter uma razão, um nome, uma fórmula. Aprendi contigo, nestes tantos anos que fazemos nossos, que o amor é mesmo assim, indescritível, indecifrável, acientífico.
Nem eu sei dar nome ao que nós somos juntos. Mas sei bem como se sente. E isso basta-me.

Parabéns!
[És (o) melhor. A cada ano tenho-o mais certo.]

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