Perguntei-te várias vezes porque é que me amavas.
Perguntei-te várias vezes porque é que era eu a tua mulher e não outra. Fugias
às respostas. Não és bom a escolher as palavras para dares um nome ao que
sentes.
Mas isso era dantes, quando pensava que tudo tinha que ter
uma razão, um nome, uma fórmula. Aprendi contigo, nestes tantos anos que
fazemos nossos, que o amor é mesmo assim, indescritível, indecifrável,
acientífico.
Nem eu sei dar nome ao que nós somos juntos. Mas sei bem
como se sente. E isso basta-me.
Parabéns!
[És
(o) melhor. A cada ano tenho-o mais certo.]
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