Era um dia de fim-de-semana, o sol queimava-me as costas
enquanto brincava com o meu filho à entrada da casa dos meus pais. O Miguel a
meu lado. Os meus pais, a minha avó, o meu padrinho e um tio lá dentro, todos
fora do meu ângulo de visão, mas presentes. De um momento para o outro vejo 3
primos meus, irmãos entre si, as suas mulheres e marido e o meu afilhado e o
irmão. Uma surpresa. Chegaram sem avisar, de uma viagem longa, para realizarem
uma prova de comida (o que é que nos passa pela cabeça enquanto dormimos?).
Entrámos. Mais risos. Mais conversa sobre a comida, sobre os doces. O meu
primo/irmão afinal também lá estava. E abraçamo-nos. Todos. Todos mesmo. Como é
raro as famílias se abraçarem assim. Enquanto os sentia a todos, tão juntos, ao
som do riso compulsivo do meu filho, pensava que alguém deveria estar a
registar fotograficamente aquele abraço. Afasto-me para pegar na câmara
fotográfica. E reparo que o meu tio, com 70 anos acabados de fazer, chorava de
felicidade. Comovo-me sempre que vejo alguém chorar. A coisa piora quando é um
homem e quando tem rugas na cara. E, quando percebo o choro do meu tio, choro
de felicidade, é certo, começo eu a chorar compulsivamente.
Acordo.No meu sonho estávamos felizes.
E não hesitámos em abraçarmo-nos. Falta-nos tantas vezes um abraço a quem temos como certo.
Ana,
ResponderEliminarQue sonho tão bonito. Que sonho tão bom.
Que nunca nos esqueçamos de abraçar. Abraçar quem amamos, abraçar quem nos quer bem.
Adoro um abraço.
(eu também me comovo sempre quando vejo alguém chorar, e sim piora muito quando é um homem, e quando há rugas na cara!)
Um beijinho, Ana, de quem te quer muito bem*
E como eu adoro os teus abraços <3
ResponderEliminarE a ti*