sexta-feira, 14 de setembro de 2012

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Coube sempre no colo da minha mãe. Em criança, na adolescência, na vida adulta.
No dia anterior ao nascimento do Pedro adormeci no colo da minha mãe, como em tantas e incontáveis vezes.
Ainda há uns meses me deitei sobre o colo da minha mãe e voltei a dormir.

O que mudou? Também eu dou colo à minha mãe. Também a vejo frágil, vulnerável, insegura, como nunca poderia imaginar enquanto criança.
Agora que as notícias são boas, trago comigo esta nova realidade: sou crescida, sou adulta, sou capaz. Porque se em quem eu sempre confiei para me amparar se agarrou aos meus braços, sou mesmo capaz.

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