segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Da excepcionalidade desta relação

Nunca escondi como me sinto grata pelos amigos que tenho. Amigos mesmo. Amigos que se dedicam, que se dão ao trabalho, que abraçam, de todas essas formas possíveis de abraços, seja o gesto, seja um chocolate, seja um telefonema, seja uma ida ao teatro numa Vito (eu sei que isto vai parecer incompreensível para a generalidade das pessoas...).

Ontem, enquanto falava com a sogra de uma amiga e mãe de um amigo, percebi que os outros também se apercebem da excepcionalidade desta relação.
Porque é uma relação que nos prende para nos dar liberdade. Ninguém questiona um jantar de mulheres, ninguém questiona um jantar de homens.
Porque, na diversidade, somos próximos na forma como somos pais e mães dos nosso filhos. Ninguém sobrecarrega o outro. Somos pais, somos mães, somos pais (pai e mãe) em igual medida.
Porque aprendemos a manifestar o que sentimos. E com isso fazemo-nos mais verdadeiros e serenos.
Porque enchemos os fins-de-semana. E com isso ensinamo-nos que os amigos querem-se assim, juntos. E com isso ensinamos aos nossos filhos o melhor que temos: o amor.  

E esta conversa permitiu-me ver ainda mais longe. Diz quem vê esta relação de fora que, por sermos assim, somos até melhores como casal. Eu acredito.

2 comentários:

  1. UAU! Partilho de muito do que dizes neste post! Faz todo o sentido para mim tb

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  2. Somos únicos e ai de quem dúvide. não conheço amigos como nós, quase dependentes (no bom sentido, claro) uns dos outros, o gosto da partilha, do convivio, das ideias e fotos colecivas, dos dress codes... nem todos gostam, mas todos alinham, as multas e combinações, os lanches, jantares e até pequenos almoços, férias, fins de semana, teatros e pic nics.
    Gosto tanto de nós!!!!
    E, esse último paragrafo, é ,mais do que verdadeiro, é uma realidade a que assisto há uns bons anos e sinto-a igual dentro de minha casa.

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