À porta da Sé.
Na impossibilidade de percorrer as ruas até ao Castelo, ruas imensas de gente, de música, de riso, enquanto a Aninha dormia no carrinho, parámos à porta da Sé.
Aguardávamos que todos se juntassem para uma fotografia colectiva.
Na mala da máquina fotográfica, presos num laço, dois balões assinalavam, para quem nos perdesse de vista pelas ruas imensas, que estávamos ali.
Os balões soltaram-se.
Voaram juntos até os perdermos de vista, entre as nuvens espessas e o fumo das sardinhas.
Um balão da Minnie, outro do Mickey.
Voaram. Presos um no outro.
E foram felizes para sempre.
[A surpresa do acontecimento não me deu tempo para o registar numa imagem. É a fotografia em falta da noite de Santo António.]
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