Saí para comprar um objecto que marcasse este dia.
Na procura, ainda disse em voz baixa à funcionária da ourivesaria: "Não é uma questão de sorte, é uma questão de amor."
Talvez não me tenha entendido. Também não me expliquei.
Talvez a razão não coincida com o que disse. Também não importa.
Hoje é assim que sinto: "não é uma questão de sorte, é uma questão de amor. O amor que sinto por ti não permitiria que fosse outra a notícia."
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
1/2 da minha vida
Constatei ontem, enquanto nos empurrávamos na casa-de-banho minúscula, um a pôr o gel, outra o risco nos olhos, que estamos juntos há metade da minha vida. 9 anos de namoro, 8 anos de casados, 17 anos juntos, sem interrupção. Estou a dias dos 34 e tenho o mesmo amor há 17 anos.
Metade da minha vida.
Uma vida inteira.
E ainda que não se meça o amor em anos, há uma grandeza enorme nesta constatação. Porque é metade de uma vida inteira, de uma vida inteira.
[Hoje, amo-te ainda mais.]
Metade da minha vida.
Uma vida inteira.
E ainda que não se meça o amor em anos, há uma grandeza enorme nesta constatação. Porque é metade de uma vida inteira, de uma vida inteira.
[Hoje, amo-te ainda mais.]
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
Os cinco sentidos da minha vida | com a Ana Miguel
Uma imagem: as andorinhas, sempre as andorinhas.
Um cheiro: a quente, não sei mesmo dizer de outra forma, a minha filha cheira a quente.
Um sabor: doce e salgado.
Um som: La valse d'Amélie de Yann Tiersen.
Um gesto (o tacto): a cabeça da Aninha entre o meu peito e o braço, quase na axila, a forma como tão cedo escolheu para adormecer.
Um cheiro: a quente, não sei mesmo dizer de outra forma, a minha filha cheira a quente.
Um sabor: doce e salgado.
Um som: La valse d'Amélie de Yann Tiersen.
Um gesto (o tacto): a cabeça da Aninha entre o meu peito e o braço, quase na axila, a forma como tão cedo escolheu para adormecer.
quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
Os cinco sentidos da minha vida | com o Pedro
Uma imagem: a sua pele cor-de-rosa, no meu primeiro vislumbre.
Um cheiro: a mar, porque nasceu junto ao mar, porque é menino de praia em todas as estações do ano.
Um sabor: doce, qualquer doce, porque é a doce que me sabe a sua pele.
Um som: as músicas de embalar, o som dos primeiros tempos (ainda hoje o Pedro chora sempre que as ouve e eu fico sempre neste misto de orgulho pelo filho sensível que tenho e de preocupação também pelo filho sensível que tenho).
Um gesto (o tacto): no colo, o respirar do Pedro junto ao meu peito.
Um cheiro: a mar, porque nasceu junto ao mar, porque é menino de praia em todas as estações do ano.
Um sabor: doce, qualquer doce, porque é a doce que me sabe a sua pele.
Um som: as músicas de embalar, o som dos primeiros tempos (ainda hoje o Pedro chora sempre que as ouve e eu fico sempre neste misto de orgulho pelo filho sensível que tenho e de preocupação também pelo filho sensível que tenho).
Um gesto (o tacto): no colo, o respirar do Pedro junto ao meu peito.
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