Tu choras, de manhã, quando me vês.
Como diz o teu irmão, tantas vezes, na corrida entre a sala e a casa-de-banho onde me encontro: "mamã, a mana quer-te".
Tu choras se eu te falo e depois tenho que voltar à correria dos dias úteis.
Tu choras porque o meu colo não fica indefinidamente disponível.
Para evitar o teu choro, optei por não te dar um beijo.
Fiz mal.
Estou verdadeiramente vazia.
Faz como eu esmago-os de beijos, ainda que isso os deixe aparentemente em lágrimas, porque lá no fundo eles ficam é derretidos com tanto amor e mimo que temos para lhes dar.
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